domingo, 28 de junho de 2009

Riscos a evitar

2009 tem sido um ano diferente para Harvard. Crise ou novo estado da economia?, uma das perguntas a que só o futuro responderá. Entretanto, uma quase ilimitada nova série de temas tem surgido como base de discussão no âmbito da gestão moderna, ora para evitar novas crises ora para criar uma nova, mais madura, abrangência dimensional à gestão futura.

Um dos assuntos em discussão crescente é o da gestão de riscos. Conhecer e gerir os vários riscos em cada área da gestão da empresa é uma ferramenta que passou de desejável a obrigatória em muito pouco tempo. Harvard tem tratado também dos riscos mais ignorados, como a falta de dados actualizados, sobretudo em empresas que se baseiam no “histórico” como sustento do futuro. A crescente taxa de mudança pode fazer mudar os pressupostos demasiado rapidamente e resultar num epicentro de novos riscos, raramente equacionados.


Os seminários de Harvard têm ainda dissertado sobre os riscos desconhecidos, tradicionalmente vistos como intratáveis. Os novos modelos estatísticos de gestão de risco possibilitam o tratamento e previsão destes riscos como peça fundamental de uma gestão consistente com a transparência para com os shareholders.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Web 3.0

Desde que Berners-Lee (criador da WWW) presidiu ao W3C que tem procurado potenciar uma Web mais eficaz, onde as procuras resultem mais rapidamente em valor. Curiosamente, na Web 2.0, foi o Google e a Wikipedia que aceleraram a eficácia na procura, tanto em rapidez como em qualidade dos resultados.

Enquanto a Web 2.0 se expande rapidamente, com redes sociais, comunidades virtuais e datafeeds, Harvard tem acompanhado de perto o nascimento e crescimento de todo um novo formato Web, que revolucionará a forma como cada um interage com a Internet : a Web 3.0!

A Web Semântica (3.0) não se centrará em documentos, como faz a versão actual, mas em conteúdos que estão referenciados com determinado tema. As relações serão asseguradas directamente entre os dados não só dentro de um documento, como em toda a Web. As procuras deixarão de ter como resultados milhares de ficheiros, mas assemblagens de partes de documentos só na parte do conteúdo desejado, um aumento drástico de eficácia entre tempo investido e resultado obtido.

Em causa ficam motores de busca e todos os modelos que destes dependem directamente, quase tora a Web actual. O desafio nos próximos três a cinco anos é saber migrar para a nova plataforma no day one.

domingo, 14 de junho de 2009

Neuroplasticidade

Uma descoberta recente na área da neurologia tem despertado particular interesse entre estudantes e professores de Harvard. Trata-se de uma discussão em torno da capacidade de inteligência, enquanto factor de criação de informação célere e acertada para a melhor tomada de decisão, bem assim como na sua correlação com a criatividade.
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Apesar de fenómenos da vida real sugerirem que as pessoas mais activas mentalmente exercitavam mais o cérebro e assim tinham maior capacidade intelectual do que as demais, a ciência postulava que uma parte importante dos neurónios morriam depois da adolescência. Agora a mesma ciência prova que estímulos naturais desencadeados a pedido do cérebro criam novas séries de neurónios – a nova buzzword chama-se neuroplasticidade.

Num outro registo, a importância desta descoberta encontra-se no fenómeno que maximiza este efeito de dinâmica cerebral – a saída da rotina para interesses altamente desafiantes. É neste contexto que pela primeira vez se sugere de forma racional e apoiada que tem melhores condições os gestores quando não se centram apenas nos seus trabalhos, famílias e rotinas, mas também em outras paixões, que desafiem o seu intelecto a ir mais longe, fazer diferentee adaptar-se constantemente.